quarta-feira, junho 15, 2011

Satisfeita e sexy com os seios naturais

Na contramão do silicone, elas rejeitam o “peitão” e exploram outras formas de sedução.

Ao longo dos últimos anos, colocar próteses nos seios virou sonho de consumo de muitas mulheres. Os preços mais acessíveis, a influência de famosas “turbinadas” e o apelo sensual são fatores que ainda ajudam a disseminar os seios siliconados. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), 73% das cirurgias realizadas no Brasil são estéticas. A colocação de próteses mamárias está no topo do ranking e representa 21% deste universo, em seguida aparecem lipoaspiração, com 20%, e abdominoplastia, com 15%.

Renata Wilke, de 30 anos, não faz parte dessa estatística. A professora de pole dance está feliz com o tamanho “P” de seu sutiã e, mesmo depois dos seios terem diminuído por conta da amamentação e exercícios físicos, ela não pensa em operar. Quanto ao apelo de sedução, Renata diz: “Já deixei de me sentir mulher em algum momento, mas hoje estou muito bem, silicone não faz parte dos meus planos”.

“Nunca fui menos paquerada por ter os seios pequenos, a mulher precisa se gostar e ter atitude”, aconselha. Casada há treze anos, a dançarina conta que o marido gosta do aspecto natural do seu colo e rejeitaria um “peito de borracha”. “Se quero impressioná-lo, uso um bojo, uma camisola soltinha, mas aposto sempre nas costas abertas”, conta.


Hoje está tudo bem, mas nem sempre foi assim. Comparações com as amigas e questionamentos a respeito do corpo surgiram na adolescência, época de descobertas. Magra, Renata tinha inibições e esperava o dia em que começaria a usar sutiã, como todas as outras garotas. “Minhas primas, com menos idade, já tinham seios, e eu nada. Fui desenvolver com uns 17 anos”.



Para a professora de inglês Juliana Brito, de 33 anos, a mulher fica mais delicada com os seios pequenos. “Basta uma roupa legal e um pouco de maquiagem para eu me sentir sexy. Adoro decote”, diz ela, que já sofreu pressão por parte de alguns homens: “Meus ex-namorados implicavam com o tamanho, mas com o tempo e a maturidade fui aprendendo a conviver com meus seios e admirá-los. Se for necessário, um dia ou outro, apelo aos maravilhosos sutiãs que existem no mercado e pronto”, finaliza.
Apesar do grande número de atrizes e cantoras siliconadas, belas representantes reforçam o time daqueles que apostam no “original de fábrica”; veja algumas:



                                           

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