segunda-feira, setembro 30, 2013

Nada é de todo ruim

                     

          Não existe acontecimento na vida que seja 100% ruim, o problema é que as vezes o proveito da parte boa só vem um pouco depois ou só entendemos um pouco depois. Não, não é simplesmente um texto otimista e quase de autoajuda, é um texto lógico de ação e reação, um texto de quem entende e de quem nunca esquece que tudo nesse mundo está ligado, absolutamente tudo, e por conseguinte, uma coisa desencadeia em outra, ou melhor, em outras.
           Muitas coisas ruins aconteceram no passado que me deram algumas lições e que estão servindo de suporte em outras questões no presente. Outras questões me fizeram entender e acreditar que nada tem apenas uma face, é como disse um amigo, Há sempre outra maneira além da sua, uma das frases mais foda que já li esse ano, é simples e mostra a realidade caleidoscópica que é toda essa sistemática de acontecimentos, ações e reações na qual estamos inseridos.
           Intervir? Sim, podemos, temos o poder de transmutar essa realidade muito mais do que imaginamos, começando pelo desejo, mas "Há sempre outra maneira além da sua"... hehehe, há as consequências, as interações dos outros desejos, que só deus sabe onde irá chegar toda a cadeia dos acontecimentos...
           E o que eu desejo? Desejo ardentemente, como uma criança ansiosa esperando o presente na noite de 24 de dezembro, ser mais feliz, com toda a lista de especificação que já escrevi e já enviei ao cosmos, só falta um detalhezinho, é tao pequeno. 
          Voltando ao início do texto, o meu ruim de hoje é esperar nessa noite de natal, uma das mais longas da minha vida, não é de todo ruim, o lado bom é que nunca fui desapontada, sempre chegou o que eu queria, essa não será diferente, o segundo lado bom, estou dando valor a coisas tao simples, mas tao especiais, que com certeza se esse meu presente já tivesse chegado eu jamais daria importância e não sei se teria tempo para dar, talvez só com alguma queda, afinal a é vida assim. Mas há o preço, o universo cobra pelos desejos, eu bem sei, o preço seria essa espera? Não só, mas tudo que ela traz junto. Estou esperando sozinha e a noite está tão fria, as vezes passa alguém e oferece um lençol, as vezes passa "alguéns" e até ascende um fogueira e canta junto comigo, mas ninguém quer ficar, na verdade eu só queria de verdade que um ficasse, mas as vezes acho que esse um não existe, e fico um pouco triste em pensar que talvez seja um outro desejo a ser realizado. Enfim, agora vem a parte otimista, acredito muito que as coisas acabarão bem, e que depois dessa noite, vou ter forças suficiente para ir atras do meu segundo desejo, ir atras desse alguém. Lembrei do pequeno príncipe, sentada no meu planeta esperando o cometa para ir atras do que eu quero em outro planeta, e a rosa? No fundo no fundo, sempre estará comigo. 


sexta-feira, fevereiro 15, 2013

Movimentos

Diante dos ultimos acontecimentos: a proximidade de meteoro com a Terra, a queda de um meteorito na Rússia, a renúncia do Papa... Arnaldo Jabor conclui:

O homem sempre buscará soluções para as coisas, mas as coisas continuam um caos, e continuam a acontecer sem avisar. Quando o homem vai perceber que as coisas têm movimento próprio?


segunda-feira, fevereiro 11, 2013

Só um, um só

Num encaixe, meu encaixe.
Entre uma costela e outra, minha costela.

Digital
Única
Nunca igual.


FUCHUR




Fuchur é o nome do dragão da sorte branco, do livro A História Sem Fim, e provavelmente, o nome do meu próximo cachorro.
"Ter sorte é o que basta." Fala do dragão, além de simpático é culto. 
Tinha assistido ao filme dessa história quando tinha uns 6 a 8 anos de idade, a única coisa que lembrava era de um cachorro branco voador e de um garotinho que voava com ele, além de achar fantástico o título da histórica. Enfim, a pouco tempo, achei o livro, e que surpresa tive, não era um cachorro, era um dragão branco E da sorte!!! Já estava curiosa em ler o livro, depois desse detalhe conclui o quão mal feito foi produzido o filme, e o livro teria chances de me surpreender mais do que eu pensava. Dito e feito.
Mas não é exatamente sobre o livro que quero falar, refletindo sobre o livro, refletindo sobre o quanto gostei do livro, me questionei: O que leva uma pessoa a gostar de uma história e outra pessoa não?
E não demorou muito, achei a resposta: a construção pessoal. Construção a nível cultural, histórico, de crença e principalmente de valores.
O que também não se trata de uma classificação de qualidade de leitores, pelo contrário, só os classifica em tipos, cortes horizontais. Afinal, existe um coeficiente definitivo nessa classificação que esqueci de mencionar, o psicológico. Esse ponto engloba os medos, os desejos, os sonhos etc, e assim, como tais fatores nunca foram usados para classificar alguém como melhor ou pior (as vezes eu classifico, mas é coisa feia), apenas tornam as pessoas únicas.
Assim, recomendo o livro para um leitor: que nunca deixou de ser criança- apesar de não ser um livro para criança- para quem gosta de aventura, para quem tem boa imaginação, ou até para quem não tem, talvez ajude a desenvolver, além de ter imagens belíssimas! E como uma boa história, tem fortes emoções. Fica a dica.